Em todo caso, no que concerne aos seus pronuciamentos públicos, ele pode se consderar mais feliz do que o nosso presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. As posições de Boric sobr a situação política de países como a Ucrânia, a Nicarágua e a Venezuela o colocaram num patamar mais avançado do que o Brasil no contexto do cenário internacional. Isso se deve, muito mais, aos graves equívocos aos quais Lula foi induzido, apresentando-se para resolver conflitos mundiais como o da Guerra da Ucrânia, que envolve múltiplos interesses, onde o mais prudente seria nem se envolver. Acabou foi se indispondo com ambos os lados.
Pelo que temos lido até este momento, a situação política do Chile inspira bastante cuidado. Ao longo dos anos, mesmo num ambiente político de redemocratização, a extre-direita conseguiu fomentar uma condição política confortável. Por outro lado, aquele país tornou-se um laboratório para os experimetos das políticas econômicas neoliberais mais ousadas até hoje, produzindo reflexos perenes, mas ao mesmo tempo danosos para a população. As margens de manobras de Boric estão bastante reduzidas. Até a água foi privatizada. Chegou-se a momentos onde os aposentados - com proventos baixos - precisaram optar entre comer ou pagar as contas em dia.
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