pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Deu "PDP" no caso Marielle Franco.
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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Editorial: Deu "PDP" no caso Marielle Franco.



"PDP", na gíria do submundo, significa confirmação. Pois bem, deu "PDP" no caso da vereadora Marielle Franco. Há dois ex-policiais cumprindo pena em relação ao caso, acusados pela execução do crime. Um deles, o Élcio Queiroz, resolveu entrar no programa de delação premiada, confessando o crime e entregando seus comparsas no atentado que vitimou a ativista Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Élcio dirigiu o carro, enquanto os disparos foram efetivados pelo miliciano Ronnie Lessa. Nas ações de hoje, baseadas em tais delações, a Polícia Federal prendeu o bombeiro Maxwell Simões que, segundo Élcio, teria ficado encarregado da campana que acompanhou os passos da vereadora, e, depois do crime, encarregou-se de dar sumiço ao carro e à arma utilizada, uma submetralhadora, conforme suspeitava a polícia. 

Aliás, o emprego dessa arma no crime contra a vereadora e o seu motorista foi fundamental para o esclarecimento do ocorrido, por ser uma arma de uso restrito, além de exigir bastante perícia no seu manejo. Como se sabe, o senhor Ronnie Lessa, antes de entrar para o submundo do crime organizado, possuía uma grande espertise policial, atuando em grupos de elite da Polícia Civil e da Polícia Militar do Rio de Janeiro, assim como Adriano da Nóbrega, morto na Bahia. É curiosa a trejetória desses dois policiais. Ronnie Lessa, por exemplo, começou sua vida profissional como um pacato tatuador. 

Há poucos dias atrás, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que teria novidades sobre o caso Marielle. As novidades vieram à tona no dia de hoje. Vamos torcer que o passarinho continue cantando para chegarmos aos nomes e as motivações que levaram a este crime bárbaro contra a vereadora e o seu motorista. Mais um tento marcado pelo ministro Flávio Dino, que, praticamente, assumiu o esclarecimento do caso como uma das missões de sua pasta.    

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