Essa minirreforma do governo Lula está se tornando um jogo de xadrez bastante intrincado. Lula já está sendo criticado por diminuir a cota de participação destinada às mulheres na gestão, mas, curiosamente, as pastas mais ameaçadas de caírem nas mãos do Centrão são exatamente aquelas comandadas por mulheres. Daniela Carneiro, já foi afastada do Ministério do Turismo, hoje ocupado por Celso Sabino, indicado pelo União Brasil. O morubixaba petista já antecipou que nem pensa em substituir Nísia Trindade, da Saúde, tampouco Ana Moser, dos Esportes.
Na avaliação de seus subordinados, a exemplo, de Alexandre Padilha, apenas o nome de Nísia Trindade é imexível, para usarmos uma expressão bem em voga há alguns anos atrás. O Ministério da Saúde, por outro lado, nunca esteve fora dos planos do Centrão. Por razões conhecidas, obviamente. Ontem, depois de alguns encontros, próceres integrantes do Governo fizeram questão de assinar que partidos como o PP e os Republicanos já podem aguardar as portarias de nomeações dos indicados, pois já são considerados como integrantes da base governista. São os novos companheiros.
Para definir essa quadra, iríamos usar por aqui uma expressão muito comum para identificar tal situação, mas ela hoje está proibida dentro do contexto do politicamente correto. O site da revista Veja traz uma matéria dando a informação que, curiosamente Lula poderia mexer no Ministério das Mulheres, comandado por Cida Gonçalves, justamente quaqndo está sendo criticado pelos supostos critérios de "gênero" nas substituições. Os chargistas já andam dizendo que o Centrão deseja as mulheres e os negros do Governo.
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