A despeito dos complicados arranjos políticos impostos por um parlamentarismo não assumido, quando pode, Lula puxa a brasa para a sardinha republicana, adotando medidas que beneficiam a maioria da sociedade brasileira e não apenas uma meia dúzia de privilegiados ou os agiotas que vivem da especulação com o capital financeiro. Trata-se de uma continha complicada, mas adovga-se, igualmente, ser a única possível no contexto desses contrangimentos políticos e econômicos.
Há, por exemplo, três reformas impotantíssimas para o país, que nunca puderam ser implementadas em razão desses constrangimentos políticos: a Reforma Agrária, a Reforma Política e a Reforma Tributária. Com relação a esta última, tivemos alguns avanços, embora haja, ainda, enormes divergências entre Governo e Oposição. Possivelmente ela sofrerá uma série de ajustes no Senado Federal.
Também observamos como positivo um freio de arrumação na onda de privatizações, onde o patrimônio nacional é oferecdo ao capital, em nebulosas transações, sob o argumento furado de que essas empresas seriam melhor gerida pela iniciativa privada. Ainda há de se considrerar aqui as vantagens auferidas, indevidamente, por agentes públicos, o que evidencia que as motivações nessas privatizações seguem uma trajetória nada republicana. Ganham agentes privados e alguns agentes públicos mal-intencionados, enquanto a população arca apenas com os ônus. Hoje, dia 08, há um tuitasso nas redes sociais pedindo que o presidente Lula salve a COPEL - Companhia Paranaense de Energia. Como se trata de uma estatal do Governo do Paraná, Lula pode fazer alguma coisa?
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