Os pesquisadores do Instituto Quaest estiveram aqui em Pernambuco para aferir o humor dos pernambucanos em relação à governadora Raquel Lyra(PSDB-PE). Raquel teve um começo difícil, em razão de uma série de problemas. Os problemas são de tal monta que não vamos reproduzi-los por aqui. Ensina os nordestinos que isso só traz azar. Bom mesmo é empurrar a bola para frente e aproveitar os bons ventos. O Palácio do Campo das Princesas está comemorando os números apresentados pelo Instituto Quaest. 53% dos pernambucanos aprovam a gestão da tucana.
Ocorreram grandes investimentos em publicidade institucional, mas não há publicidade institucional que consiga melhorar a imagem de um governo que esteja muito ruim. A governadora tem marcado alguns pontos positivos em termos de políticas públicas e a isso se atribui a melhoria dos seus índices de popularidade. Há algumas áreas nevrálgicas, como a segurança pública, um gargalo que ainda preocupa. Pernambuco é o terceiro Estado mais violento do país, atras apenas do Amapá e da Bahia. No último final de semana foram registrados 35 homicídio no Estado. São índices apenas comparáveis ao período anterior à implantação do Pacto pela Vida, quando Gino César ainda era vivo e acordava os pernambucanos com esses números pavorosos.
A governadora tem um projeto de reeleição em 2026. Se o prefeito João Campos pode se permitir algum suspense sobre o assunto, no caso de Raquel isso não é possível. Sua permanência no ninho tucano é outro grande dilema. Os dirigentes da legenda fazem de tudo para mantê-la no ninho, mas os tucanos não querem nem ouvir falar de boas relações com o Palácio do Planalto. A primeira batalha política a ser travada diz respeito às eleições municipais de 2024, onde o Campo das Princesas aposta todas as fichas para, se não vencer as eleições, criar um monte de obstáculos ao atual gestor, João Campos, do PSB.
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