Realmente, estamos vivendo dias difíceis. Aqui pelo blog, nos sentimos muito à vantade em definir essas mobilizações dos bolsonaristas como um movimento de caráter golpista. Na realidade, eles sequer omitem esse caráter golpista, na medida em pedem, explicitamente, uma intervenção militar. Quem acompanha esse movimento está apoiando atos antidemocráticos, posto que questionam o resultado de uma eleição já realizada, limpa, com resultados apresentados e homologados. Não se justificaria nenhum protesto, exceto por uma razão exdrúxula, a de não aceitar as regras do jogo. A expectaiva é que o movimento se arrefeça naturalmente, vencido pelo lucidez e o bom-senso.
Mas, nas entrelinhas, as instituições democráticas já construíram o consenso de que seus organizadores e financiadores precisam ser identificados e punidos. O mais escandaloso de tudo isso é que hoje começaram a ser identificados alguns atores que exercem papel social relevente, que poderiam dar um bom exemplo de conduta republicana e democrática, apoiando tal movimento. Ontem, o jornal O Estado de São Paulo taxou a postura do Presidente Nacional do PL como a de uma oposição eleitoreira e golpista.
Hoje, recebo a informação de que a Corregedoria do Ministério Público mandou apagar as postagens de uma procuradora que estariam estimulando essas práticas antidemocráticas. Nos escaninhos, a informação de que há a suspeita de que um senador da República, eleitor recentemente, estaria usando laranjas para a aquisição de sanitários para dar suporte a este movimento. O caboclo sempre teve essa tara golpista, desde longas datas. Não surpreende, portanto. Não podemos mencionar por aqui, mas existiria, igualmente, dois partifos políticos que também estariam dando apoio logístico a tal movimento.
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