Ontem discutimos por aqui um artigo escrito pelo sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, onde ele alerta para ficarmos atentos às manobras implícitas e explícitas dos fascistas, pois os proponentes de tal projeto estão longe de uma derrota. Estão ativíssimo e o Brasil tornou-se o palco desse experimento nefasto da ultra-direita. Desde de 2014 que eles estão tramando contra as instituições democráticas do país, tentando criar as condições ideais para a consolidação deste projeto. Num passado recente, dormimos o sono político que produziu o monstro.
As forças do campo democrático, progressista, civilizado, republicano precisam ficar eternamente vigilantes,para depois não se perguntarem: Onde erramos? Não se sabe até onde vão essas mobilizações de protestos dos bolsonaristas, mas tudo levar a crer que eles não se recolherão aos seus aposentos nem tão cedo. Há indícios de eventuais ocorrências de sabotagens durante as últimas eleições, com o intuito de prejudcar uma das chapas. Eles já focaram em várias narrativas ou teorias conspiratórias, com o propósito de deslegitimar as eleições presidenciais.
Por em dúvida a lisura das urnas eletrônicas foi uma delas. Hoje, o desenho tem sido no sentido de se construir uma narrativa de que "Lula' não poderia, em nenhuma hipótese, ter sido candidato, que sua viabiliade eleitoral é resultado de um acordo de cavalheiros. A fraude, neste caso, se materializa na condição de Lula ter sido candidado quando, em tese, não deveria sê-lo. Em entrevista recente, um dos próceres representantes desse mainstream insinua que os protestos deverima ter sido no sentido de impedir a candidatura de Lula.
As sabotagens,provocações, narrativas poderão vir de todas as partes, como agora está sendo denunciado pelas redes sociais um governador de Estado da Federação que estaria fazendo vista grossa em relação aos bloqueios das estradas. Lula precisará usar de toda a sua habilidade política para quebrar as resistências de uma Câmara Federal e um Senado de composição majoritariamente hostil ao petista. O professor Boaventura não descarta a possibilidade de um novo torniquete político, semelhante ao imposto a Dilma Rousseff em épocas passadas.
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