Há pouco dias, depois de uma fracassada greve geral anunciada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, circulou um vídeo nas redes sociais mostrando um estabelecimento comercial fechado - a dona era bolsonarista - e as empregadas trabalhando normalmente, inclusive afirmando que haviam votado no Lula. Não acompanhamos os desdobramentos do episódio, mas chamou a nossa atenção, no dia de hoje, uma suposta "lista de petistas', elaborada por grupos bolsonaristas, com propósitos políticos.
O exemplo citado em uma matéria da BBC diz respeito a uma comerciante que, supostamente acusada de ter trabalhado para o Lula, e que teria, como punição, o boicote ao seu estabelecimento. Em tese, o fato não supreende a este editor. Estamos vivendo tempos nebulosos no país, onde sementes protofascistas já germinaram e estão produzindo seus efeitos. O bolsonarismo não respeita - tampouco se submete - aos resultados das urnas, o que implica dizer que não possuem qualquer zelo pelo regime democrático.
Ainda no dia de ontem, suas hordas - que ainda continuam na frente dos quartéis - promoveram um escarceu nas redes sociais em torno de um relatório sobre a integridade das urnas eletrônicas, produzido pelo Ministério da Defesa. O ambiente é pantanoso, como se sabe, sobretudo em razão do grau de contaminação bolsonarista das forças de segurança e repressão do Estado. Lula precisará montar uma estrutura bastante eficaz e eficiente de contra-espionagem para se precaver contra eventualidades.
E, por falar na lista de petistas, há um nome que não pode ser esquecido; "Deus', que ontem deu uma forcinha à normalidade democrática destelhando barracas de acampamento dos bolsonaristas. Ao fim e ao cabo, vamos seguir o exemplo das funcionárias da tal bolsonarista, que resolveram continuar trabalhando normalmente, enquanto a dona optou por aderir a greve e fechar o estabelecimento. Como vaticinou o ministro Alexandre de Moraes, Presidente do TSE, "acabou". 2026 tem mais!
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