pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Geraldo Vandré tornou-se um ícone dos bolsonaristas revoltados
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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Editorial: Geraldo Vandré tornou-se um ícone dos bolsonaristas revoltados

Crédito da Foto: Léo Caldas\Veja



Não entendemos muito bem as razões, mas, neste momento de esquizofrenia coletiva, pouco coisa pode ser entendida muito bem. Comenta-se, amiúde, que os bolsonaristas em prostestos - que pedem uma intervenção militar no país - aos primeiros enfrentamentos com forças policiais, costumam se ajoelharem e fazerem orações. Fica claro que eles não fazem a menor ideia do que signifca a ruptura de um Estado Democrátio de Direito e a instauração de uma intervenção militar no país. Inconsequência e irresponsabilidades somadas. Diante da noticia de que as músicas do compositor paraibano, Geraldo Vandré, estariam embalando esses protestos, fomos rever uma ,crônica escrita há alguns anos atrás, onde este editor encontrou-se com o compositor, perambulando pelo aprazível bairro de Tambaú, em João Pessoa. 

Nessas ocasiões, quando nos remontamos aos escritos do passado, sempre procedemos uma autocrítica ferrenha e tendemos a rejeitá-los. Neste caso, não. A crônica ficou até muito bem escrita. Uma pequena lipoaspiração e  ficaria no ponto ideal. Hoje, em termos de informações turisticas contida no texto, faria uma pequena ressalva. Os melhores passeios de catamarãs são de Areia Vermelha e as Piscinas Naturais do Seixas. Há muitas pedras em Picãozinho. 

Curiosamente, não é de hoje que os caminhoneiros utilizam a canção "Caminhando" ou "Para Não Dizer Que Não Falei Das Flores', composição que embalou os protestos contra a Ditadura Militar em décadas passadas, como hino dos protestos atuais, só que, deste vez, pedindo intervenção militar.Excepicioal compositor, Geraldo Vandré, sempre afirmou que a música era apenas uma música mesmo, que nunca emprestou à composição essa condição de música de protestos, tampouco teria sido composta com tal objetivo. 

Numa matéria da revista Veja, ele afirma que música de protestos é coisa de americano. Depois dos extertores da Didatura Militar, o compositor passou a assumir algumas atitudes muito questionadas - sobretudo pela esquerda - como uma demasiada aproximação com os militares, principalmente da Aeronáutica, chegando a escrever uma canção muito festejada na tropa: Fabiana.  A rigor, a rigor, está tudo muito bem explicado.  

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