pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Sejemos afirmativos como Jesus Cristo.
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sábado, 12 de novembro de 2022

Editorial: Sejemos afirmativos como Jesus Cristo.



Outro dia, li, com muita atenção, um artigo que se propunha a esclarecer alguns fatos que estavam intrigando este editor: Como pode pessoas que se dizem professar a fé cristã abraçarem teses fascistas? O artigo, escrito pelo professor Durval Muniz de Albuquerque, foi bastante elucidativo e didático sobre o tema, o que nos provoca a voltar a discuti-lo por aqui num outro momento. Tempos difíceis. Ultimamente, seja em relatórios oficiais ou em simples postagens nas redes sociais, as pessoas estão com uma tendência a se colocarem de forma inigmática, ambígua, suscitando possibilidades de interpretações distintas sobre o que escreveram. 

O relatório do tal órgão de defesa afirma que não observaram qualquer possibilidade de fraudes, mas, longo em seguida, uma nota reafirma que há, sim, a possibilidade de o sistema ser violado. Por outro lado, as manifestações violentas, de caráter eminentemente antidemocráticas são condenadas, mas há como que uma possível interpretação de salvo conduto para os manifestantes, ao advogar que o direito de manifestar-se deve ser assegurado, sem esclarecer que tais manifestaçãos deverm ser pacíficas, ordeiras, dentro da  legalidade, sem por em risco a ordem pública. Manifestações bloqueando estradas, ameaçando o direito de ir e vir, claramente de caráter golpista, não entram neste cipoal. 

Aproveitamos para reler, também, uma autobiografia do cineasta russo Seguei Eisenstein. É curioso como o autor de "O Encouraçado Potemkin' traz muitas referências bíblicas em sua "Memórias Imorais'. Numa delas ele faz referência a uma passagem bíblica, onde se recomenda honrar pai e mãe para ter seus dias prolongados aqui na terra. Muito sabiamente, ele acaba concluindo que a recompensa não seja, assim, necessariamente, um bom negócio. Se ele vivesse no Brasil de hoje, possivelmente ficaria ainda mais convencido dessa premissa. As ambiguidades permanecem. 

Estava lendo uma postagem da jornalista Dora Kramer, em sua conta do Twitter, onde ela afirma: "Estava tudo relativamente tranquilo até Lula entrar em cena". Margem para mais de uma interpretação. Já que o Eisenstein faz referênfias às sagradas escrituras, recomendo aqui seguir o exemplo de Cristo até no vernáculo. Suas frases não permitiam margem para dúbias interpretações, não sugeriam o gerúndio, tampoupo propunha alguma indecisão. Ou era ou não era. Preto no branco. Em resposta ao Dimas, o bom ladrão que se arrependeu, ele foi categógorico:Hoje mesmo estarás comigo no paraiso. Sobre o pedido de cura do cego de Jericó: Vê. A tua fé de salvou.  

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