Crédito da foto: Divulgação\TSE |
Ontem tivemos o desprazer de acompanhar, pelas redes sociais, cenas chocantes de um cidadão sendo brutalmente espancado por grupos bolsonaristas, depois de furar um bloqueio imposto por eles, numa determinada estrada. Hoje, igualmente estarrecido, ouvi atentamente o discurso de ódio de um cidadão que se dizia pastor, militar, capelão, fardado, utilizar-se de um discurso bíblico, absolutamente descontextualizado, para afirmar que, com autorização de Deus, irá pegar em armas e matar petistas e psolistas. Um ato criminoso, que já implicaria na adoção das penas previstas em lei. Isso ocorreu aqui no Recife, numa concentração em frente ao quartel do Comando Militar do Nordeste.
Essas sandices precisam ser contidas e algumas medidas já estão sendo adotadas, como a utilização das polícias estaduais para dissuadir os manifestantes. Registro aqui que a PRF está atuando de forma republicana no sentido de dissuadir esses acampamentos e bloqueios. Não vamos entrar no mérito da questão, uma vez que todos sabem que o MPF encontrou indícios de que algumas dessas ações, não foram, digamos assim, de caráter republicano. Quem, por muito pouco não ficou careca foi o Lula. Os pneus dos ônibus estavam em bom estado, obrigado.
Agora, vem a decisão do ministro Alexandre de Moraes - o guardião de nossas instituições democráticas - determinar o bloqueio de 42 contas de pessoas físicas e jurídicas supostamente envolvidas no financiamento desses atos antidemocráticos. Por sua disposição, isto é apenas o começo. Como ele tem reafirmado, tais mobilizações se constituem uma afronta a um processo eleitoral legitimado, limpo, transparente, com resultados apurados e eleitos homologados. Questionar tal processo tem implicações jurídicas, assim como o pedido para uma intervenção militar no escopo de uma democracia representativa.
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