A futura governadora Raquel Lyra(PSDB-PE) deu uma demonstração das mais auspiciosas sobre como pretende governar o Estado de Pernambuco. Há uma evidente demonstração de boa vontade,de que não pretende alimentar arestas políticas com nenhum grupo politico no Estado, o que significa dizer que será uma governadora de pontes e não de muros, engajando todos os agentes em pró do projeto de soerguer o Estado, independentemente da vinculação a esta ou àquela "tribo" ideológica. Raquel Lyra trabalha no sentido de azeitar suas relações com a ALEPE, criando as condições ideais de governabilidade.
Não gostamos muito da expressão jogo de cintura, porque, neste quesito, ninguém melhor do que a mulata globeleza. Mas é preciso ter a flexibilidade ou a elasticidade necessária para conduzir a máquina dentro de padrões civilizados e republicanos com os outros poderes. E olha que este editor é conhecido pela intransigênfia e radicalidade com que defende suas ideias e princípios. Sua vice, Priscila Krause, exercia, como parlamentar, a partir da ALEPE, uma oposição "intransigente" e responsável, voltada para preservar interesse público nas transações entre agentes públicos e privados. Sua atuação foi tão importante que "sangradouros" de desvios de recursos públicos foram estancados, assim como licitações suspeitas em andamento suspensas.
Infelizente, tivemos uma gestão pública manchada por inúmeros escândalos e alguns deles foram denunciados e até mesmo "abortados" pela ação da parlamentar, conhecida aqui pelo blog pelo carinhoso e respitoso apelido de "Danadinha'. Agora, ela torna-se vidraça. A responsabilidade é grande. O bom trânsito de Raquel Lyra, em Brasília, em sua articulação com a bancada federal do Estado, ganhou repercussão nacional, sobretudo em razao da desenvoltura da futura governadora, tratando sobre as obras que serão prioritárias em sua gestão no Palácio do Campo das Princesas.
Aqui, ela já marcou dois golaços. Mas, o melhor ainda estava por vir, quando ela estabeleceu as diretrizes do seu governo, voltada, sobretudo para as obras estruturadoras do Estado, como a Adutora do Sertão; ativos de infraestrutura, como a BR-232 e recursos para a área da saúde, em cumprimento aos compromissos assumidos durante a campanha. A futura governadora deixa claro a "filosofia" que pretende imprimir em sua gestão, atendendo, prioritariamente, as principais demandas da população mais empobrecida do Estado. Como se sabe, esta precisa ser a prioridade das prioridades num Estado que nunca empobreceu tanto nos últimos anos, de acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas. É estarrecedora a constatação de que a população do Estado nunca foi tão abandonada. Uma grande arrancada, governadora. Bola para frente!
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