Marine Le Pen antecipou-se à derrota da extrema-direita na França informando que a vitória do seu grupo político foi apenas adiada. Não seria improvável que ela tivesse lá suas razões, principalmente neste ambiente político atual, quando a agenda de retrocessos civilizatórios dessa extrema-direita, em escala global, parece encantar a um número cada vez maior de apoiadores. Mas não foi desta vez, pois os francesas acordaram para evitar aquele sono político profundo capaz de produzir monstros, daqueles tipos que nos levam, algum tempo depois, a nos perguntar: como isso foi possível?
Aqui no Brasil, ainda estamos vivendo sob tal pesadelo, tendo sobressaltos, uma vez que eles estão ativíssimos, como ficou evidente nesta última reunião da direitona realizada em Santa Catarina. Nem plano "B" eles tem. O Plano é "A" mesmo, com o ex-presidente assumindo a condição de grande representante da direita brasileira, apresentando-o como alguém que está sendo perseguido, vítima de revanches políticas, como ficou claro na fala do presidente argentino Javier Milei.
Estamos repercutindo aqui pelo blog e nosso perfil da Privacy algumas das falas mais importantes do evento da CPAC, que já programou um novo encontro no país, desta vez a ser realizado na região Norte do país. Algumas dessas falas já mereceram até a resposta de autoridades do Governo Lula, como foi o caso do Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que rebateu as acusações do Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Derrite, que apontou a ausência de uma política de enfrentamento ao crime organizado no país.
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