Os bolsonaristas pernambucanos aguardam, com grande expectativa, a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro em Pernambuco. A agenda é extensa, começando por Petrolina e finalizando com uma motociata, com concentração marcada para a Padaria Boa Viagem, uma espécie de quartel-general das manifestações bolsonaristas no Recife. Gilson Machado, ex-Ministro do Turismo do Governo Bolsonaro, que disputa a Prefeitura do Recife, tem convenção marcada para o dia 4 de agosto, ocasião em que deverá ser anunciado o nome de uma mulher que integrará a sua chapa na condição de vice.
Segundo o próprio Gilson Machado, a escolha envolve uma consulta prévia ao casal Bolsonaro. Neste caso, a escolha deverá recair sobre um nome que agregue valor à sua candidatura, ou seja, alguém que tenha identificação com nichos eleitorais e capilaridade política. Pelo andar da carruagem política, não seria improvável a escolha de uma mulher evangélica. O candidato considera que o eleitor recifense ainda não sabe que o Recife tem um candidato bolsonarista que disputa o Palácio Capibaribe. Não se sabe se ele chega a tais conclusões a partir de pesquisas realizadas ou apenas intuitivamente.
Longe de arrefecer, o capitão tem intensificado a sua participação nessas manifestações de rua em apoio aos seus aliados nos estados. Em matéria no Jornal do Commércio, Gilson Machado pondera sobre o fato de o atual gestor, uma vez se desincompatibilizando do cargo, uma vez reeleito, entregar a prefeitura ao seu vice, Victor Marques, um comunista. Além dessa questão ideológica se encontrar bastante relativizada, a filiação de Victor ao PCdoB sugere ser meramente circunstancial. Ele está longe de ter o perfil de um Renildo Calheiros e ou de uma Luciana Santos, desde muito tempo envolvidos com o movimento estudantil.
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