Crédito da Foto: Blog do Magno Martins. |
Grandes nomes da federação que dá sustentação política ao prefeito do Recife, João Campos, já se encontra no local onde será confirmado o nome de Victor Marques, ex-chefe-de-gabinete da Prefeitura do Recife, que será anunciado como o candidato a vice na chapa de reeleição do socialista. Em texto recente, este editor talvez tenha cometido uma impropriedade. Enfatizamos muito o aspecto técnico da escolha, quando, na realidade, Victor Marques, sempre ocupou um cargo eminentemente político ao lado do prefeito. Este mesmo cargo foi ocupado por João Campos na gestão de Paulo Câmara, quando estava em processo sua inserção no mundo político, como herdeiro do espólio político\eleitoral da família Campos\Arraes.
É curioso como nos últimos textos da imprensa nacional abordando a condição segura de João Campos nas pesquisas de intenção de voto passou-se a dar ênfase nessa linhagem política familiar do prefeito, apresentando-a, quiçá, como um dos fatores de alavancagem de sua popularidade. É o tipo da coisa difícil de mensurar, uma vez que isso também apresenta um aspecto negativo, o da reprodutibilidade dessas oligarquias políticas no Estado. Determinante mesmo para essa performance do prefeito são as entregas. João Campos está entregando e, conforme enfatizamos mais cedo, este é um fator crucial na avaliação do eleitor.
Existem algumas insatisfações no PT, mas, a rigor, João Campos costurou essa decisão com as alas que realmente controlam a agremiação hoje, seja em Pernambuco, seja no plano nacional. Por mais que se afaste de sua essência, o PT sempre terá esses grupos mais autênticos e ideologicamente orientados. É a forma como as cartas foram jogadas em 10 de fevereiro de 1980, na famosa reunião do colégio Sion.
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