Gostaríamos de ter acompanhado de forma mais efetiva o encontro da direita em Santa Catarina, mais precisamente em Balneário Camboriú. Seria uma rara oportunidade de, a partir de uma análise de discurso, formular, ainda que incipientemente, algum entendimento sobre o que pensa a direita brasileira sobre o país e o Governo do PT. Pelas fotos do encontro, que estão sendo divulgadas pela imprensa, além de auditório lotado, o encontro contou com a presença dos ilustres representantes da direita brasileira.
Vamos tratá-los de direita, porque, com raras exceções, o termo extrema-direita é solenemente rejeitado. Não soubemos o que foi dito pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mas o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, afirmou que Santa Catarina só e Santa Catarina porque o PT nunca governou o estado. O deputado federal Ricardo Salles fez críticas à gestão do meio ambiente do Governo do PT, queixando-se de que as críticas dirigidas a ele quando era o titular da pasta, no Governo Bolsonaro, eram em decorrência dos mesmo problemas que o pais enfrenta neste momento.
Aproveitou para enfatizar que será candidato ao Senado Federal pelo estado de São Paulo nas eleições de 2026. Isso já havia sido antecipado pelo próprio Bolsonaro, quando seu nome foi preterido da disputa nessas eleições municipais. Salles desejava ser candidato à Prefeitura do São Paulo, pelo PL. A outra vaga segundo suas expectativas deve ser preenchida por Eduardo Bolsonaro, fincando um estaca de direita no principal estado da federação. Falta apenas combinar com o eleitorado.
A deputada federal Caroline de Toni, que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, disse que o país enfrenta um momento sombrio. Na realidade, ao que se sabe, deixamos as trevas até recentemente. Ao longo da semana, vamos tentar trazer por aqui mais informações sobreo encontro da direitona em Santa Catarina. A notícia boa é que eles sofreram um revés na França.
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