Repercute bastante nas redes sociais uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando ainda ter "tesão de 20", algo muito parecido com o que fora dito antes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que afirmou ser imbrochável. A fala de Lula vem no bojo de uma eventual dúvida sobre as suas condições físicas e psicológicas, algo que o habilitasse a tentar, mais uma vez, um novo mandato de Presidente da República nas eleições de 2026. O fio da meada foi puxado depois do debate ocorrido nos Estados Unidos, entre os candidatos Joe Biden e Donaldo Trump.
Como ele mesmo acabou admitindo que estragou tudo, Biden aparece muito mal durante o debate, indicado problemas com as suas faculdades mentais, talvez decorrente da idade avançada. Convém sempre fazer aqui uma ponderação em relação à idade, pois algumas pessoas morrem com idade bem mais avançadas e permanecem com uma lucidez impressionante, caso, por exemplo, do linguista Noam Chomsky, que morreu recentemente.
É muito pouco provável que Lula tenha aquela tesão dos vinte, quando a gente reza para não dá vexame com o circo armado. Depois de uma certa idade, as coisas não funcionam mais como naqueles tempos nem com reza forte. Por outro lado, Lula tem se expressado quase sempre movido pelas emoções, que não são boas conselheiras, principalmente se considerarmos o seu lugar de fala. Lula foi egoísta no sentido de não permitir ou estimular uma nova grande liderança no PT. Se entrar no jogo das eleições presidenciais de 2026 será por pura falta de alternativas, o que não seria muito prudente.
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