pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: As sutilezas nada sutis da 24ª fase da Operação Lava Jato.
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sábado, 5 de março de 2016

As sutilezas nada sutis da 24ª fase da Operação Lava Jato.



Lida na voz de Renata Vasconcelos, do Jornal Nacional, as explicações do juiz Sérgio Moro para não convocar a esposa de Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia, através do instrumento da "condução coercitiva", mereceriam uma análise de discurso. Ela "explica" porque Marisa Letícia não foi convocado através desse instrumento, assim como "justifica" a aplicação do mesmo para a ouvida do ex-presidente Lula. Essa é apenas uma das sutilezas nada sutis envolvendo essa fase da Operação Lava Jato.  É voz corrente entre os juristas que Sérgio Moro pisou na bola aqui. Não cabia tal instrumento no caso de Lula. E aqui não estamos "fulanizando", mas falando das garantias dos direitos individuais, de procedimentos republicanos, dentro do respeito ao Estado Democrático de Direito. 

Creio que, falar aqui sobre a ampla cobertura do Sistema Globo aos fatos, soa tautológico até mesmo para os anti-petista mais renhidos, que devem estar aplaudindo a atuação midiática de uma aliada de sempre. Seus repórteres e cinegrafistas foram hostilizados durante o episódio, numa evidente demonstração de que eles têm "lado". Mas é incrível a cadeia de "coincidências" dessa 24ª fase da operação Laja Jato. Estou apenas aguardando as capas das revistas Veja e Época desta semana. E o massacre midiático a que foi submetido o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve terminar por aí. A sanha já foi desencadeada há algum tempo. 

Uma das outras "sutilezas" diz respeito aos tais pedalinhos batizados com o nome dos netos do ex-presidente, encontrados no sítio de Atibaia, adquiridos por Marisa Letícia, onde a Polícia Federal e o Ministério Público parecem encontrar indícios que levem aos reais proprietários da chácara. Como assim, senhores?  

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