pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : PCdoB completa 94 anos sem muito o que comemorar.
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domingo, 27 de março de 2016

PCdoB completa 94 anos sem muito o que comemorar.


(Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB. Reprodução da Internet)

Na última sexta-feira, o PCdoB completou seus 94 anos de fundação. O PCdoB, assim como o PPS, é uma dissidência do antigo Partido Comunista do Brasil, o PCB. Ao longo dos anos, essas siglas foram se descaracterizando e, hoje, não guardam qualquer identidade com o passado de lutas políticas e sociais que caracterizaram os atores políticas que militaram nas fileiras do comunismo, como Cristiano Cordeiro, Luiz Carlos Prestes, Gregório Bezerra, entre outros. Talvez por isso mesmo as comemorações foram tão "acanhadas". Não há mesmo muita coisa a ser comemorada diante da decomposição ideológica que sofreram essas siglas ao logo do tempo.

Somente para ficarmos aqui na província, duas lideranças políticas locais, o presidente do PSD, André de Paula - aluno da primeira fila da escola macielista - e o peemedebista Jarbas Vasconcelos, que assume posições claramente em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, avalizaram a recondução do senhor Luciano Siqueira(PCdoB) como vice na chapa do prefeito Geraldo Júlio(PSB) que tentará a reeleição nas eleições municipais de 2016. Pelo andar da carruagem política, satisfeita certas condições de cunho estritamente pessoal, pouco importa para os comunistas do Recife as agruras entre PSB e PCdoB na vizinha Olinda, onde a presidente nacional da agremiação deverá tentar voltar à Prefeitura. 

Para uma dessas lideranças políticas, a queda do Muro de Berlim tornou-se um argumento inquebrantável para justificar tudo, até mesmo a perda do pudor e atitudes movidas pelo mais vil pragmatismo. Travei com ele bons embates pela rede social Twitter, quando usava essa rede com mais frequência. Ainda hoje releio os impropérios deixados por ele por lá. Está na linha de frente entre aqueles que tramam a favor da derrubada do Governo da presidente Dilma Rousseff. Como os "comunistas" mudaram...

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