pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: O imbróglio da posse de Lula na Casa Civil
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terça-feira, 22 de março de 2016

O imbróglio da posse de Lula na Casa Civil






Enquanto os urubus voando de costa estão se reunindo, articulando, fechando alianças e acordos, no Planalto permanece o impasse em torno da posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil do Governo Dilma Rousseff. É impressionante o nível de articulação das ocorrências contra o Governo Dilma. Uma das primeiras liminares impetradas contra a posse de Lula caiu nas mãos do ministro Gilmar Mendes, do STF. Antes mesmo de tomar a decisão de remetê-la para a Justiça do Paraná, Gilmar já havia antecipado a sua decisão, ao ficar possesso quando indagado por uma repórter sobre a posse de Lula. A AGU e os advogados do ex-presidente estão alegando que Gilmar Mendes é suspeito para analisar as causas que envolvem o ex-presidente. É mesmo. Suspeitíssimo. 

O impasse se agrava na medida em que Lula seria o homem da articulação politica do Governo Dilma nesses tempos bicudos, quando se aproxima
julgamento de um pedido de impeachment.O PMDB emite todos os sinais de que abandonará o barco do Governo Dilma. A convenção do partido deixou isso muito claro. Logo em seguida, seus caciques se ausentaram da posse de Lula como ministro da Casa Civil. Depois, o vice-presidente Michel Temer manteve um encontro com Serra, já na perspectiva de discutir o próximo governo. Hoje ficamos sabendo, pelos jornais, sobre um encontro entre Moreira Franco e o Deputado Federal Jarbas Vasconcelos. Os dois não escondem a intenção de ver Dilma fora do Governo. 

Aliás, por falar em Moreira Franco, sabe-se tratar-se de um homem da estrita confiança de Michel Temer, assim como que ele é um dos principais operadores do impeachment. Age sorrateiramente, entre um cozido e outro, desses oferecidos numa casa conhecida de Brasília. Não sei quem teria informado à presidente que Moreira era um homem perigosíssimos, destes capazes de entregar a cabeça de um amigo se lhes oferecessem trinta moedas. O Gabinete de Segurança Institucional, certamente, não foi.  

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