Crédito da Foto: Felipe L. Gonçalves\Brasil 247 |
Não deixa de ser curiosa essa foto onde o atual comandante interino do GSI, Ricardo Cappelli, aparece, tendo por trás, uma porta em vermelho com alguma inscrição. Isso nos fez lembrar de um rumoroso caso de investigação interna, sob a responsabilidade da Polícia Federal, ocorrido numa repartição pública federal sediada em PE, há muitos anos atrás, onde uma porta foi retirada para perícia, pois continha as evidências do "crime". Vocês nem imaginam quais seriam essas "digitais". Não seria bem este o caso, mas, mesmo assim, a foto toma uma ar de algo sinistro.
O homem de confiança do Ministro da Justiça, Ricardo Cappelli, como afirmamos antes, age rápido e tem se constituído num coringa para as missões espinhosas que não cessam de ocorrer na capital federal. Ele sabe que, nesses casos, uma assepcia republicana é o melhor remédio a ser aplicado, antes mesmo de se definir as novas medidas a serem aplicadas para recuperar a saúde democrática do paciente. Neste caso, ontém já foi anunciado o afastamento de 26 servidores do órgão, além da destituição de três das quatro representações nos Estados. Não será simples uma solução para o GSI, uma vez que, ao longo do tempo, ele tornou-se imprescindível para se estabelecer o link entre poder civil e poder militar no país.
Chegamos a compará-lo a uma Casa Militar, no caso dos entes federados estaduais, mas, depois, descobrimos que ele tornou-se ainda mais complexo. O Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, corroborando com a opinião dos militares, não deseja a sua extinção. Pelo andar da carruagem política, Lula terá que se contentar com a reestruturação do órgão, que, desde 2013, muito antes de Jair Bolsonaro, já se constituía numa temeridade para os governantes de turno, principalmente se tais governantes eram filiados ao Partido dos Trabalhadores.
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