Sempre que ocorrem alguns desses atentados macabros no país - que estão se tornando preocupadamente comuns, como este último, em Blumenau, por exemplo, onde quatro inocentes crianças foram assassinadas - há uma pesquisa natural nas redes sociais sobre o perfil desses agressores. Quase sempre se chega à conclusão de que a trupe insana pertence aos grupos bolsonaristas mais radicais, desses que gostam de andar armados, pertencem a clube de prática de tiros, alguns deles até envolvidos em atos golpistas. Como os própiros pesquisadores observam, não se erra nunca.
Essa onda de violência que o país enfrenta, hoje, foi macrabamente urdida durante os quatro anos de desgoverno anterior, onde o ódio foi disseminado por todos os poros da sociedade e do aparelho de Estado, atingindo amplos segmentos sociais. Recentemente, um ministro do Supremo Tribunal Federal, em visita aos golpitas que estão presos na Prisão da Papuda, em Brasília, se mostrou espantado com o nível de alienação dessa gente. Eles parecem que vivem num outro mundo, numa outra realidade. Até contato com extraterrestres eles tentam nessas mobilizações de rua.
Pois bem. De onde menos se espera é que não pode sair boa coisa mesmo, contrariando a lei dos otimistas e sendo aqui mais realista. Um ilustre representante do clã bolsonarista levantou uma discussão inusitada. Talvez fosse interessante, segundo ele, se pensar em colocar detectores de metais nas entradas das escolas. A medida seria, em tese, salutar. Mas, o mais importante mesmo seria a sociedade brasileira, criar todas as condições de se proteger contra essas hordas de bolsonaristas radicais, que pregam o ódio, não valorizam a vida, desejam destruir os adversários, disseminam mentiras pelas redes sociais. O mal que precisa ser estirpado de nossa sociedade são essas pregações do bolsonarismo odiento, que estão produzindo essas tragédias em série. Fiquemos atentos, de olhos bem abertos contra essas patologias políticas de natureza fascista.
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