pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Não seria tão simples a extinção do GSI
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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Editorial: Não seria tão simples a extinção do GSI



 A devassa já começou a ocorrer no Gabinete de Segurança Institucional. Ricardo Cappelli, o dirigente interino do órgão, costuma ser cirúrgico em suas ações. Já teria encaminhado ao STF, conforme solicitado, o nome de todos os agentes do órgão que teriam sido flagrados nas dependências do Palácio do Planalto no dia 08 de janeiro, quando houve uma tentativa frustrada de golpe contra as nossas instituições democráticas. Valtamos a afirmar por aqui que essa relação de Lula com os militares está muito distante ainda de uma solução. 

A extinção do GSI, por outro lado, pode agravar ainda mais essas indisposições entre poder civil e poder militar no país, uma vez que cumpre a este órgao fazer a ponte entre as autoridades civis e os militares. Seria uma "Casa Militar", quando comparada às unidades federativas estaduais. Segundo informa a coluna do jornalista Cláudio Humberto, a ordem de Lula para Cappelli foi no sentido de afastar todos os bolsonaristas do órgão. Lula até tem sido tolerante com bolsonaristas, guardadas, naturalmente, as excepcionalidades. Esta é um delas. 

Se é complicado a pura e simples extinção do órgão, por outro lado, manter conspiradores por perto, igualmente, não seria de bom alvitre. Esta CPMI sobre os atos golpistas de 08 de janeiro, como já afirmamos antes, poderá passar muita coisa a limpo. Há alguns exageros, como a tese da oposição de que haviam petistas infiltrados naquelas mobilizações. Por outro lado, vamos ficar sabendo até que ponto o atual governo foi informado acerca daqueles atos. Não se entende como o GSI do Lula pretendia adotar os mesmos procedimentos do GSI de Bolsonaro, no sentido de sonegar infomações ao público.   

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