Todos os dias leio alguma notícia tratando de um eventual desejo de suicídio do ex-Ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, Anderson Torres, que se encontra preso, em razão de uma eventual participação nos atos antidemocráticos do dia 08 de janeiro. As informações dão conta de que ele está bastante abatido na prisão, numa profunda crise emocional. Desde o momento em que ele chegou ao Brasil, uma de suas primeiras medidas foi pedir ajuda psicológica. A ideia de suicídio, assim espero, fica por conta dos abutres de plantão, que insistem em tratar dessa questão.
Um deputado federal que teve autorização para visitá-lo recentemente saiu batendo nessa tecla. 40 senadores assinaram um requerimento para visitá-lo e, possivelmente, voltarão a tratar deste assunto. Assim como os espíritas, esse negócio de suicídio eu nunca entendi muito bem. Entre outras coisas, passamos por este plano terreste para expiar e é preciso aguentar o tranco, inclusive quando somos vítimas das mais escabrosas injustiças. No outro plano, segundo os amigos espíritas, são reservados os piores lugares para aqueles que cometem suicídio.
Este editot que chegar por lá e ainda reunir condições de acompanhar as aulas espetáculo com Ariano Suassuna, ouvir um Paulo Diniz e coisas assim. Quando esteve aqui em Pernambuco, perseguido por escrever alguns artigos contra atitudes de setores conservadores da Igreja Católica, o cronista Rubem Braga, segundo dizem, chegou a publicar alguns relatos de suicidas nas páginas do Diário de Pernambuco. Há controvérsias em torno da veracidade do assunto, mas se isso foi realmente verdade, pode-se imaginar o que isso significou para alguém com a sensibilidade do escritor capixaba.
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