pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Desembarque do União Brasil do Governo Lula.
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domingo, 3 de agosto de 2025

Editorial: Desembarque do União Brasil do Governo Lula.



Até recentemente, o jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria tratando da infidelidade da base aliada do Governo Lula 3. O União Brasil, segundo o levantamento do jornal, lidera a lista como partido mais infiel, não apenas não seguindo o Governo em votações importantes, como encetando apoios a projetos claramente contra o Governo e apoiado pela oposição. Sobre os projetos para as eleições presidenciais de 2026, o partido tem assumido uma posição clara de que não apoiará o projeto de reeleição do presidente Lula. A ideia é a construção de uma candidatura que se contraponha ao Planalto. Aliás, o partido já trabalha com o nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado(UP-GO). Antônio Rueda, que preside a União Progressista, foi, durante muito tempo, elogiado pelo Planalto em razão de sua postura coerente de governista. 

Hoje, no entanto, já se pronuncia claramente contra o projeto de reeleição de Lula, como o fez recentemente, quando num encontro promovido por financistas. Nem sempre confiamos plenamente nos escaninhos da política da capital federal. Para checarmos como essas diretrizes estão chegando as bases, convém observar o comportamento dos atores políticos nas quadras estaduais. Considerando tais indicadores, as sinalizações são claríssimas. Lula não pode contar com este grupo para o seu projeto de reeleição. Na Paraíba, por exemplo, o senador Efraim de Moraes selou sua candidatura ao Governo do Estado em aliança com Marcelo Queiroga, ex-Ministro da Saúde do Governo Jair Bolsonaro, tudo sob a chancela de Michelle Bolsonaro. 

Sugere-se que alguns cargos devem ser entregues, restando apenas alguns ajustes, uma vez que o Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre(UP-AP), tem algumas dificuldades neste sentido. São apenas esses ajustes internos que estão sendo aparados, uma vez que a decisão do desembarque já está tomada. Durante votações importantes de interesse do Governo, onde a traição ficou evidenciada, Lula ainda teria mantido uma conversa com Antonio Rueda, talvez no sentido de ajustar os ponteiros. As negociações não avançaram.  

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