Crédito da Foto: Ricardo Stuckert
O Governo Lula lançou uma espécie de resposta ao tarifaço imposto aos produtos de exportação brasileiros para os Estados Unidos. Infelizmente, o Governo Lula 3 continua com a prática de usar um dinheiro que não tem. São 30 bilhões destinados ao Plano Soberano, que reúne um pacote de ajuda aos setores atingidos pelo tarifaço de 50%. Sabe-se que o Governo dos Estados Unidos excluiu muitos produtos da lista, mas alguns permaneceram. O drama são esses que permaneceram. Não há qualquer diálogo do Governo dos Estados Unidos com o Governo Lula sobre este assunto. O Governo Lula tentou uma negociação comercial, mas sabe-se que o problema é político. Donald Trump deseja que o ex-presidente Jair Bolsonaro dispute as eleições presidenciais de 2026.
Curioso que, nesta guerra de narrativas, quem faz oposição a Lula afirma a ausência de gestos do mandatário brasileiro, enquanto quem defende o petista, afirma que é Trump que não deseja dialogar. O impasse tende a perdurar, uma vez que o Governo Brasileiro não atenderá às expectativas do Governo Trump. Hoje, 14, o presidente Lula cumpre agenda em Pernambuco, onde faz anúncios e entrega obras pelo estado. Ontem, 13, sua esposa, Rosângela da Silva, esteve na cidade de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife, onde conheceu o trabalho das mulheres marisqueiras locais. Coincidentemente, Lula hoje também entrega obras numa cidade praticamente vizinha, Goiana, onde a presença dessas mulheres marisqueiras é uma constante. Tratamos de uma dessas associações de mulheres marisqueiras no nosso novo romance: Nas Marés de Malunguinho, ambientado na Comunidade Quilombola de São Lourenço.
Habilmente, numa entrevista concedida ao Jornal do Commércio, o presidente Lula afirmou ser um privilégio o estado contar com dois políticos do porte da governadora Raquel Lyra e o prefeito João Campos. Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas sobre a disputa de 2026 em Pernambuco, apontando uma folgada dianteira do prefeito sobre a governadora, está suscitando um clima de - imaginem! - eleições definidas. Não há nada definido, embora a governadora precise equilibrar o jogo da disputa no Recife e Região Metropolitana, sob pena de ter que repetir, assim como o fez Agamenon Magalhães em décadas passadas, que o Recife é uma cidade cruel.

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