O Governo Lula 3 enfrenta sérias dificuldades com relação à realização da COP 30 em Belém, Pará, prevista para ocorrer em novembro. Várias delegações de países convidados já manifestaram até publicamente a insatisfação em relação aos preços praticados pelos hotéis e residências da capital, algo absurdamente impraticável, como vem sendo denunciado pelos internautas nas redes sociais. Os sites de hospedagem já teriam sidos advertidos sobre o problema e a própria ONU já teria sugerido ao Brasil bancar as despesas de hospedagem dos participantes, algo já recusado pelo Governo brasileiro. Soma-se a isso os problemas de infraestrutura básica, além das limitações da rede de restaurantes da cidade.
Como se tudo isso ainda não fosse suficiente, há sérias dificuldades com a segurança pública, como limitações de efetivo e delegacias de polícia sucateadas. Há alguns ingredientes políticos evidentes nessas escolhas, mas, desta vez exageravam na dose, assim como ocorreu com a Copa do Mundo que o país sediou em 2014, que só produziu transtornos, obras paradas até hoje e vultosas quantias de dinheiro público desviados em licitações fraudulentas. Aliás, o desvio de recursos públicos é algo comum a esses megaprojetos. Não há nenhum deles onde, no final, não apareçam os desmandos com o erário.
Nos escaninhos da política comenta-se sobre a possibilidade de uma eventual chapa à reeleição de Lula compondo com um representante da família Barbalho, em 2026, em caso do MDB apoiar o projeto de Lula, algo muito pouco provável, pelo andar da carruagem política. Hélder Barbalho, naturalmente, tenta aparar as arestas das dificuldades e reafirmar que a capital do estado reúne as condições necessárias para sediar um evento desta magnitude. Está no seu papel.

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