Existem alguns adjetivos que poderíamos ser usados em relação à ex-ministra Marta Suplicy, sem corrermos o risco de sofrermos um processo judicial, posto que as últimas instâncias de nossa justiça já teriam julgado tais adjetivos como de caráter não ofensivo. Mas não vamos fazer uso desses adjetivos, em razão deles não se adequarem à nossa linha editorial. Para o comum dos mortais, uma das piores coisas é o cidadão perder o "eixo". Para os políticos, então, uma verdadeira tragédia.É esta a situação em que se encontra a ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy. Com a sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, em 2012, rifada pelos caciques do PT, Marta nunca mais assimilou a legenda.
Quando deixou o Governo Dilma, já saiu atirando, através de uma carta de demissão que parecia mais um manifesto anti-PT. Sua guinada conservadora, possivelmente, não surpreende a muita gente. O que talvez surpreenda mesmo seja as razões alegadas pela ex-ministra para deixar a legenda e procurar abrigo justamente no PMDB. Marta alega que está cansada das denúncias de envolvimento do partido com os casos de corrupção. Até parece que o pessoal do PMDB está fora disso. Um outro argumento da ex-ministra é que o PMDB é um partido democrático. Será, Dona Marta? Garanto a você que mais do que o PT - a despeito de todos os problemas - ele não é. É comum as pessoas se desligaram do partido com esses argumentos inconsistentes e depois se arrependerem. Neste caso, senhora Marta Suplicy, seria mais interessante melhorar os seus argumentos.
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