Nos próximos dias, o PT pernambucano realizará um encontro onde as diretrizes da legenda devem ser definidas, inclusive objetivando as eleições recifenses de 2016. Seus dirigentes informam que o partido terá candidato a prefeito do Recife nas próximas eleições. Até o momento, os nomes mais cotados são os dos ex-prefeitos João da Costa, João Paulo - hoje na presidência da SUDENE - e o médico Mozar Sales, hoje na Hemobras. O partido encontra-se numa espécie de inércia ou apatia política, motivada por algumas circunstâncias conhecidas, como a urdidura montada pelo ex-governador Eduardo Campos; as disputas internas; a perda da capacidade de colocar-se como uma força política importante no Estado; e, finalmente a perda de sua bastilha, o Palácio Antonio Farias. Se o leitor nos acompanha, sabe que o espaço dedicado ao partido nos artigos destinados a discutir aquelas eleições, tem sido pequeno.
Por incrível que possa parecer, um dos principais protagonistas do partido continua sendo o ex-prefeito João da Costa. Não sei se isso se explica pelo fato de ele ter sido sempre um homem bom de máquina partidária. Infringiu algumas derrotas emblemáticas a gente graúda da agremiação.Depois que deixou a Prefeitura do Recife, João da Costa mergulhou num silêncio profundo, mas voltou à superfície já estabelecendo uma "demarcação" de gestões, entre a sua e a do atual prefeito Geraldo Júlio. Política dá muitas voltas. Na atual conjuntura, não será difícil para o PT mostrar um elenco de obras públicas que superam, em muito, as realizações da gestão de Geraldo Júlio. Ele encontra-se contingenciado pelas dificuldades da máquina, o que o impede de tocar até mesmo obras comezinhas, que afetam diretamente a vida cotidiana dos recifenses. Quando a legenda apresentou a presidente Dilma Rousseff os nomes prioritários do partido para ocuparem cargos na administração federal, eis que o nome do ex-prefeito estava no topo da lista. O PT recifense não está morto...muito menos o senhor João da Costa.
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