Esta é a segundo vez que tratamos deste assunto por aqui. Infelizmente, sempre de forma não muito positiva. O Fundo Partidário tem seus objetvos nobres, mas, estamos num país onde os atores políticos são capazes de macular quaquer mecanismo, por mais nobre que sejam seus objetivos. Até recentemente, um desses grêmios partidários fez uma prestação de conta capaz de deixar quelquer contador sério de queixo caído. Os estatísticos igualmente, pois os eventuais equívocos bancários estão bem acima da margem de erro.
O grêmio partidário presta conta à justiça eleitoral de um gasto estimado em R$ 442 milhões e apresenta notas de 41 milhões. Se ainda sabemos fazer aquelas continhas básicas aprendidas nas séries iniciais de ensino, a diferença é surreal: Superior aos R$ 400 milhões. No último final de semana, um partido novo filiou um ex-integrante da força tarefa da Operação Lava-Jato, eleito Deputado Federal, que, posteriormente, teve seu mandato cassado. Gaba-se o dito cujo de receber do novo grêmio partidário uma quantia equivalente ao que salári que recebia como Deputado.
O mesmo ocorre com um ex-Presidente da República e sua esposa, que recebem honorários de uma agremiação partidária, além de ter suas despesas pagas, gerando uma confusão contável apenas comparável ao uso dos famigerados cartões corporativos, quando estavam ocupando o Palácio do Planalto. Por ter uma base parlamentar expressiva, a agremiação recebe milhões de recursos desse fundo pratidário. A Justiça Eleitoral deveria fechar o duto quando verificasse essas irregularidades na utilização desses fundos.
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