Vamos aguardar pelo relatório final, que deve ser apresentado e submetido à votação no próximo dia 17\10. Quem sabe tal relatório possa mudar um pouco essa imagem, mas, a CPMI dos Atos Antedemocráticos caminha para um fim melancólico. Infelizmente. Na reta final, o presidente dos trabalhos, o Deputado Federal Arthur Maia(UB-BA), honrou os trabalhos até o último momento, quando, contrariando a vontade hegemônica dos parlamentares do Governo, colocou em votação um requerimento para convidar integrantes das Forças Nacionais para audiências públicas durante as sessões.
Infelizmente, o requerimento foi rejeitado em votação. Aqui vamos fazer uma média com a Oposição. Seria importante ser ouvido alguém da Força Nacional. Afinal, eles estavam lá, em número expressivo, e não foram mobilzados para evitar os distúrbios que ocorreram no dia 08 de janeiro. Há muitas dúvidas, inclusive, sobre a necessidade ou não de pedir autorização ao governador do Distrito Federal para ser acinados. A presença de um represetante da tropa, inclusive, poderia esclarecer este ponto, que dividiu parlamentares do Governo e da Oposição. Nunca se chegou a um consenso em torno do assunto, uma vez que o senador Sérgio Moro, que já foi Ministro da Justiça, alega jé ter mobilizado a tropa sem autorização do governador.
Outra questão polêmica no dia de hoje foi uma decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Nunes Marques, que probiu à CPMI ter acesso à quebra de sigilo do ex-Diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, que se encontra preso no curso das investigações de eventual partipação em ações que teriam como propósito dificultar o acesso às unidades de votação dos eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
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