pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Eu acho é pouco. Eu quero é "BIS".
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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Editorial: Eu acho é pouco. Eu quero é "BIS".



Nem os chocolates escapam dessas indisposições entre petistas e bolsonaristas. E olha que não estamos falando aqui daquela franquia conhecida, onde um notório bolsonarista conseguia a proeza de obter balanços com faturamentos similares em todas as épocas do ano. Tinha coelhinho da Páscoa todos os dias. No dia de ontem, as redes sociais foram tomadas por uma verdadeira campanha de bolsonaristas no sentido de incentivarem o boicote ao chocolate da marca BIS. No início, ficamos sem entender muito bem,mas, logo em seguida, surgiu a motivação da campanha. Felipe Neto, influencer apoiador da campanha de Lula e do Governo Lula, tornou-se garoto-propagana da marca de chocolate, provocando a ira entre os bolsonaristas. Os petistas não são tão ativos quantos os bolsonaristas, mas também produzem um bom barulho quando provocados. 

Logo veio a resposta, desta vez não apenas enfatizando as qualidades do chocolate, mas pegando uma deixa criativa para sugerir a reeleiçao de Lula nas próximas eleições presidenciais de 2026, ou seja, eu quero é BIS. Até senadores da República se engajaram na campanha, como foi o caso de Randolfo Rodrigues e Humberto Costa, que aparecem elogiando o chocolate em seus perfis. Pesquisa recente do Instituto Paraná Pesquisas constata que o clima de animosidade deve persistir até as próximas eleições de 2026. Simplesmente não há espaço no eleitorado brasileiro para a afirmação de uma terceira-via. 

Possivelmente o morubixaba petista alimenta expectativas de se manter no poder. A questão é saber se as condições de saúde permitiriam. A forma como ele se recuperará da última cirurgia poderá ser um indicador confiável neste sentido. O grupo mais próximo ao líder petista - aqueles que desejam ser ungidos - fazem seus planos apenas para 2030. Curiosa a constatação dos analistas do Instituto Paraná Pesquisas de que, na realidade, falta aos aspirantes da terceira-via um discurso ou uma plataforma programática com a qual parcela do eleitorado venha a se identificar. É preciso aprofundar essa questão, uma vez que, não se pode dizer que o ex-candidato Ciro Gomes(PDT-CE) não tentou construir essa alternativa, indicando, claramente, seus diferenciais entre as duas alternativas que polarizaram as últimas eleições presidenciais. Ciro tinha o programa de governo bem mais arrumado entre os postulantes. Quanto mais batia, mas eles cresciam e se distanciavam do cearense. Ciro, de longe, era o candidato mais bem preparado entre eles. Na nossa modesta opinião, falta mais alguma coisa para explicar essa reação do eleitorado a uma terceira-via.      

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