Tecer por aqui o rosário de problemas existentes nessas unidades soaria tautológico para os nossos leitores. A começar pela superlotação nos presídios. Ou muda-se a política de encarceramento ou precisaríamos construir uma infinidade de unidades prisionais, uma vez que as atuais estão abarrotadas, com sua capacidade acima dos limites previstos. Presídios concebidos para abrigar 300 presos estão com 600 detentos, na média, com dados ainda de 2022. Coisas assim. O STF estudou o problema, chegou às conclusões inevitáveis, e está propondo mudanças substantivas no sistema prisional brasileiro. Pano para as mangas para Ministérios como o da Justiça e dos Direitos Humanos, que terão que se debruçar sobre um tema nevrálgico.
Curioso que qualquer proposta de caráter huminitário por aqui é logo vista pelos bolsonaristas com reprovação, pois alguns deles associam ao fato de o PT contar com o apoio da população carcerária do país.
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