Não seria incomum a disseminação de notícias falsas durante os momentos de conflitos entre nações. Faz parte do jogo de "narrativas", seja no campo diplomático,seja por integrar, igualmente, as estratégias dos grupos em conflito, por vezes até para confundir as ações ou reações dos adversários, como, por exemplo, sobre se Israel irá ou não realizar as incursões terrestres na faixa de Gaza, arcando com as consequências daí decorrentes, posto que o que se presume é que os grupos extreminstas palestinos possam ter "preparado" o terreno.
O que ocorreu nesse estágio anticivilizatório que estamos enfrentando é que ocorreu uma "banalização" da mentira ou uma relativizaçao da "verdade". Ocorreram duas situações bastante emblemáticas no dia de ontem, corroborando com o que afirmamos acima. As redes sociais reproduziram a fake news de que o grupo extreminsta Hamas, em guerra contra o Estado de Israel, teriam decapitado quarenta crianças judias. A fake news foi bastante disseminada, sobretudo por parte daqueles que se identificam com o Estado Judeu no conflito.
Aqui no Brasil, setores da oposição embarcaram nessa fake news, sempre com o propósito de atingir o Governo do PT, que teria realizado alguns pronunciamentos considerados lenientes sobre o conflito. Aliás, por falar no PT, uma repórter conhecida, de um grande veículo de comunicação, cometeu o deslize de associar o PT ao Hamas, algo que vem sendo bastante explorado pela oposição. Que a torcida organizada do bolsonarismo - que adoram propagar fake news - embarquem nessas armadilhas é até possível compreender. Quanto a uma profissional de imprensa, experiente, com vários anos de batente, é um pouco demais. O Governo Lula parece ter ajustado o discurso. Condena os ataques terroristas do Hamas, mas defende uma solução para o povo palestino na região. Simples assim.
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