pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A tragédia da guerra de narrativas no conflito entre Israelenses e Palestinos.
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domingo, 8 de outubro de 2023

Editorial: A tragédia da guerra de narrativas no conflito entre Israelenses e Palestinos.



Muito antes da era da pós-verdade, o filósofo Friedrich Nietzsche ja advertia para tomarmos alguns cuidados com as "narrativas", ou, mais precisamente, sobre o que essas narrativas ocultavam. No conflito entre Israelense e Palestinos, as redes sociais, como já se esperava, se tronsformaram num tribunal de narrativas sobre o conflito, cada parte apresentando as suas versões dos fatos, em algns casos, espalhando fake deliberadamente. É preciso ter a ponderação necessária para não embarcar nessas notícias falsas, como a que apresenta uma gaiola repletas de crianças judias, supostamente mantidas como reféns pelos palestinos. 

Não é preciso nunhum exercício maior da racionalidade para compreender que se trata de uma fake news. A solução para o conflito é a criação de um Estado palestino livre e soberano, reconhecido pelos organismos internacionais, assim como ocorreu com o Estado de Israel, criado no final de década de 40 do século passado, incluive com o voto decisivo do diplomata brasileiro, Osvaldo Aranha. Durante a guerra do Yom Kippur - data sagrada para os judeus - O estado judeu ocupou diversoss espaços territoriais dos países vizinhos, que nunca foram devolvidos. Foram mantidos como uma barreira de proteção para evitar o ataques recorrentes.  

Esses espaços foram ocupados por colonos numa proporção exponencial desde então, criando inúmeros problemas. Durante aquele conflito, Israel chegou a cogitar do uso de armas nucleares, que chegaram a ser preparadas à época, sob a chancela de Gold Meir, que também ordenou ao Mossad a caçada aos terroristas que haviam assassinado os atletas israelenses durante as olimpíadas de Munique. Felizmente, recursos de guerra convencional, estretegicamente bem empregados, deram conta do recado em seis dias, com Israel saindo vitorioso do conflito.  

Hoje é difícil fazer uma previsão sobre o desdobramebto da guerra, uma vez que o Hamas nunca empregou tanto material bélico nos seus ataques anteriores a Israel, o que implica cogitar sobre a real possibilidade de o grupo estar recebendo suporte de financiadores. Com um serviço de inteligência tão bem estruturado, considerado um dos mais eficientes do mundo, o que ninguém consegue explicar é o porquê de o estado judeu ter sido pego desprevido em relação a esses ataques. Israel possui agentes infiltrados atuando permanentemente nos países vizinhos e nas zonas de conflito.     

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