A notícia boa para o dia de hoje, início de semana, talvez seja mesmo o resultado das eleições presidenciais da Argentina, onde o candidato ultraliberal, Javier Milei, deixou de vencer uma eleição onde, até então, de acordos com as pesquisas de intenção de voto, era franco favorito. Os eleitores argentinos devem ter passado por um momento de lucidez antes de votarem e as eleições irão para o segundo turno, desta vez com maiores chances para o candidato governista, Sérgio Massa.
Do lado da Faixa de Gaza, além da própria tragédia que se abate sobre a população civil, que já vitimou milhares, inclusive crianças; novo atentado com morte em escolas; e, agora, já no final da tarde, a notícia da morte do miliciano conhecido como Faustão, sobrinho do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, líder da maior milícia do Rio de Janeiro, o Bonde do Zinho. Faustão foi morto depois de um confronto com policiais civis do CORE, que estavam em operação na Zona Oeste do Rio, área de controle da milícia.
Faustão ainda chegou a ser sorrido, mas morreu em razão da gravidade dos ferimentos. A localidade foi transformada num caos, com prostestos dos moradores - certamente a mando dos líderes da milícia - que já teriam incendiado mais de vinte ônibus. Apenas a nível de comparação - o que indica o padrão de violência no país - os mesmos acontecimentos ocorrem em regiões como no estado de Sinaloa, no México, controlado pelos traficantes de drogas, quando um deles é preso pela polícia. Trazemos essas discussões por aqui apenas para que os leitores reflitam sobre o estágio de segurança pública em que o país se encontra no momento. Como diria o Joslei Cardinot, durma com uma bronca dessa.
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