Hoje especulou-se sobre a possibilidade do ex-ministro e e-governador do Ceará, Ciro Gomes, filiar-se ao PDT. Inteligente e preparado, Ciro Gomes é um homem de pavio curto. Sempre que pode, exercita sua bateria giratória contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, depois que este tornou-se um desafeto dos Ferreira Gomes, naquele episódio envolvendo o seu irmão, Cid Gomes. Cid fez duras declarações contra a composição dos deputados da Casa e já chegou ao recinto demitido do cargo de Ministro da Educação. Não disse nenhuma mentira, mas há verdades que não podem ser ditas. Foi um episódio melancólico. Cid foi praticamente expulso, sob apupos, daquela Casa.
Foi um dos poucos ministros que defenderam o Governo Dilma com tamanha veemência. Já acuada por essa tal "governabilidade", Dilma entregou a sua cabeça aos seus algozes. Depois do episódio, Cid parece ter se recolhido aos aposentos. Pelo menos temporariamente. Já o seu irmão, pelas características conhecidas, nunca se afastou da boca do palco. Até recentemente se especulou que teria voltado a alimentar os sonhos presidenciais. O futuro dirá se isso é verdade ou não.
Há quem assegure que o ex-ministro estaria entrando para a tropa de choque anti-golpista do Governo Dilma. O PDT é uma colcha de retalhos. Até recentemente, anunciou o afastamento da base de apoio do Governo Dilma. Não sei em que contexto o ex-ministro entra nessa legenda. Há algumas pessoas boas por ali, ainda vinculadas aos ideias do grande estadista Leonel de Moura Brizola. Espero que o ex-ministro entre na legenda com esse espírito.
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