Confesso que não entendi muito bem essa do Deputado Federal, Jarbas Vasconcelos, abandonar o seu tradicional "cozido" dos domingos, para ir a Boa Viagem, tradicional reduto da classe média recifense, para protestar e pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff. A única coisa passível de uma compreensão aqui, pode ser a eventualidade de uma possível candidatura do político às eleições municipais de 2016, onde ele já estaria,em tese, se reapresentado ao eleitorado, num momento oportuno. No mais, somente Friedrich Nictzsche poderia nos ajudar. O filósofo alemão, num dos seus livros, informa que toda palavra é uma máscara e todo discurso é uma fraude. Jarbas, segundo se especulou, chegou a ser sondado como um possível candidato a substituir o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, caso ele viesse a ser afastado. O número de postulantes não era muito, penso que apenas três, e o pernambucano poderia entrar nesse jogo com alguma chance, sobretudo pelo seu trânsito com setores os mais conservadores do Congresso. Embora um crítico ferrenho do PT - quiçá em função do seu passado de lutas contra a ditadura militar no Brasil - ele sempre se manifestou pela defesa da legalidade, contra medidas que pudessem interromper o mandato da presidente, conquistado legitimamente nas urnas. O que, afinal, fazia ele naquela manifestação dos coxinhas contra a presidente Dilma Rousseff?
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