pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Essa estranha - mas compreensível - relação do eleitor com os Institutos de Pesquisa
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terça-feira, 25 de outubro de 2022

Editorial: Essa estranha - mas compreensível - relação do eleitor com os Institutos de Pesquisa




Não deixa de ser curiosa essa relação dos eleitores com os institutos de pesquisa. Embora o IPEC tenha apresentado números fora da realidade observada no primeiro turno dessas eleições, seus levantamentos são um verdadeiro colírio para os eleitores e formadores de opinião identificados com a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Por outro lado, os levantamentos de pesquisa realizados por institutos como o Paraná Pesquisas, que mais se aproximou dos acertos da votação no primeiro turno dessas eleições, é execrado por trazer indicadores de um rigoroso empate técnico entre os dois concorrentes ao Palácio do Planalto. O equilíbrio de forças é evidente. Dados como os apresentados pelo Paraná Pesquisas, por outro lado, caem como um bálsamo para as hordas de bolsonaristas, mesmo que um percentual considerável sejam de robôs. Tudo isso é compreensível. Afinal, estamos num Fla-Flu ou num Grenal, onde os petistas resolveram acompanhar Eduardo Leite, mesmo que sob certas condições - acho que nem ele mesmo entendeu o que isso significa.

No momento, não está nada definido para nenhum dos candidatos que disputam o Palácio do Planalto. Talvez alguma cartomante possa fazer uma previsão neste contexto, mas nenhum formador de opinião ou analista político arrisca fazer algum prognóstico. Até mesmo um fato novo - como os tiros e granadas atirados por Roberto Jefferson nos policiais federais - pode definir o pleito em favor de um dos candidatos. A associação e repercussão negativa do episódio para o adversário foi muito comemorado pelo comitê de Lula.
 
Há pouco comentamos que o staff de campanha do candidato Jair Bolsonaro teria cobrado empenho dos governadores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que o apoiam, o empenho no sentido de tiraram, cada um deles, um milhão de votos de Luiz Inácio Lula da Silva. Um rombo que, se obtido, poderia ser uma pá de cal nas pretenções do petista de voltar a ocupar o Palácio do Planalto. Por outro lado, apesar de se apresentar melhor nos últimos debates - o ex-presidente Lula vai se submeter a um treinamnto intensivo para não apenas não cometer erros durante o debate da Globo, mas esmagar o adversário, jogando-o nas redes o tempo todo. Não quero aqui fazer o papel do advogado do diabo, mas convém não esquecer que Jair Bolsonaro está na mídia quase todos os dias, tomando gosto pelo tema e afinando o discurso. 

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