pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Fraude eleitoral? Alexandre de Moraes exige provas em 24 horas.
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terça-feira, 25 de outubro de 2022

Editorial: Fraude eleitoral? Alexandre de Moraes exige provas em 24 horas.



As turbinas das eleições estão ligadas e funcionando a todo vapor. Não é para menos. Estamos há cinco dias do segundo turno das eleições presidenciais, numa disputa polarizada, com forte equilíbrio de forças em disputa pelo Planalto. Preparem os seus corações e mentes porque serão fortes as emoções até o próximo domingo. O que me tranquiliza é que ainda voto na cidade onde nasci - nunca tranferi o título de eleitor - e isso se traduz numa excelenete oportunidade para matar as saudades das velhas paineiras da infância, onde ficácamos horas proseando com a turma do colégio, depois das aulas. 

Outro dia até escrevi sobre o assunto, mostrando o como os problemas de minha cidade poderiam ser projetados numa análise da quadra política nacional. As paineiras foram preservadas porque existe uma legislação ambiental probindo o seu corte. Olha o perigo da desregulamentação ambiental, como desejava o tal ministro, aquele do "vamos aproveitar para passar a boiada". Nem mesmo chegamos ao final do pleito e os partidários do senhor Jair Bolsonaro já estão falando numa possível  fraude eleitoral, ao sugerir que emissoras de rádios da região Nordeste, deliberadamente, deixaram de transmitir algo em torno de 150 mil inserções da propaganda gratuita obrigatória em favor do candidato, numa espécie de boicote, o que teria favorecido seu adversário na disputa.  

Ágil como sempre, o ministro Alexandre de Moraes, Presidente do TSE, deu um prazo de 24 horas para a assessoria do candidato provar tais denúncias sob pena de punição, com uma eventual abertura de inquérito por estar tentanto tumultuar o processo eleitoral. Curioso que a acusação é dirigida majoritariamente em relação à região Nordeste, um tradicional reduto eleitoral que se identifica com a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. a Bahia seria o Estado mais reincidente nessa eventual prática. Acreditamos que, no prazo dado pelo ministro, será pouco provável que a assessoria do candidato possa reunir evidências materiais sobre as denúncias apresentadas.   

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