Encerrado o primeiro turno das eleições presidenciais, o próprio Lula reconheceria o equívoco de a militância e partidários apostarem na vitória antes do tempo, andando de salto alto. A abstenção do primeiro turno é apontada como uma das principais causas da não vitória do petista ainda no primeiro turno. Dois fatores apenas poderia suscitar um certo otimismo na campanha da Lula, mesmo assim, exigindo-se uma certa dose de cautela. Um dos fatores são os índices apresentados pelos institutos de pesquisa indicando uma estabilidade na disputa, com uma ligeira vantagem do candidato do PT.
Um outro fator são as preocupações do adversário - numa tentativa de adoção de medidas até radicais - o que indica que eles também preveem a possibilidade de problemas no próximo domingo. A resiliência do petista é algo que incomoda bastante. Desta vez, o próprio Lula - tão cauteloso outrora - parece ter se empolgado e começa a fazer declarações como se a eleição já estivesse definida. ao dizer que Bolsonaro estaria tentando ganhar no tapetão porque estaria desesperado diante de uma derrota iminente, isso significa que ele acredita, piamente, que vestirá o terno da posse.
Ao longo da semana, surgiram matérias que sugerem a vitória de Lula, com uma discussão sobre a sua sucessão, em 2026, assim como a composição do seu eventual ministério. Veja-se como são as coisas. Não gostei de um dos nomes mais cotados para o seu ministério, numa pasta estratégica, acusado de corrupção no seu Estado. Outros tantos são da velha guarda da Mangueira petista, algo que pode vir a ser explorado negativamente pelo adversário. O momento é de se manter mobilizado, sob vigília permanente, sobretudo nesses tempos bicudos que o país atravessa.
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