O Paraná Pesquisas e o Potencial Pesquisas foram dois dos institutos que mais se aproximaram dos acertos no tocante às pesquisas de intenção de voto no primeiro turno dessas eleições, onde os chamados "grandes' chegaram a cometer erros grosseiros, superiores a 20 pontos, como ocorreu com o candidato eleito Senador da República pelo Rio Grande do Norte, o ex-ministro Rogério Marinho(PL). Nos escaninhos da política comenta-se que ele varou a madrugada tentanto convencer os correligionários e apoiadores sobre os eventuais equívocos dos institutos sobre a sua condição na disputa.
A julgar pelas explicações apresentadas por um desses institutos - a de que não houve tempo suficiente para acompanhar as mudanças comportamentais dos eleitores nos últimos momentos que antecederam a votação - Rogério Marinho poderia ter "virado o jogo' apenas com tais telefonemas madrugadas a dentro. O fato concreto é que, comendo o mingau quente pelas beiradas - como se diz por aqui - esses dois institutos cumpriram bem o seu papel, apresentando escores bem próximos da realidade verificada pelas urnas.
O Potencial Pesquisa acaba de divulgar uma nova pesquisa de intenção de voto relativa à disputa no Estado de Pernambuco, onde aponta um crecimento dos índices de intenções de voto do preisdene Jair Bolsonaro(PL), que vai a 33,4%, acima da margem de erro, segundo o diretor do instituto, com informações da coluna do jornalista Cláudio Humberto. O índice é ainda muito abaixo dos obtidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: 64,3%. Numa avaliação da quadra nacional, o presidente Jair Bolsonaro "estanca a sangria" na região Nordeste e cresce no Sudeste, o que se traduz em encrenca para a campanha do petista.
Na disputa pelo Governo do Estado - um "baião de duas" - numa expresssão feliz de um jornalista da revista Veja - o jogo continua dando liderança à candidata Raquel Lyra, com 51,1% das intenções de voto, seguida pela candidata Marília Arraes, do Solidariedade, que aparece com 44,2%. Já discutimos por aqui onde observamos aquele que pode ter sido o erro cometido pela neta do Dr. Miguel Arraes. Uma da estratégias da equipe de Marília é associar a tucana ao bolsonarismo, algo que ela não admite, embora as redes sociais estejam repletas de apoiadores do presidente torcendo pela tucana. Quanto a Marília Arraes, é possivel que ela descubra - mesmo que a duras penas - que não se poder mudar a fórmula da Coca-Cola impunemente.
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