Os tiros de fuzis e granadas atiradas contra políciais federais que estavam em cumprimento a um mandado judicial não foi o único registrado no dia de ontem. Tiros também foram disparados durante uma mobilização da governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, do PT, em prol da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cidade de Macaíba, interior do Rio Grande do Norte. Felizmente ninguém foi atingido, mas os disparos ocorreram bem próximos ao carro que conduzia a governadora, parlamentares e correligionários ligados ao Partido dos Trabalhadores. No plano nacional, diante de tais circunstâncias, o staff da campanha de Lula decidiu reforçar a segurança ao nível de alerta máximo.
Não vamos voltar a discutir por aqui os gatilhos de intelerância - que foram produzidos em razão da parcimônia de nossas instituições democráticas com os intolerantes, numa não observãncia da advetência do filósofo britânico Karl Popper, para blindar as sociedades democráticas deste câncer - mas estamos diante de um quadro de depressão política generalizada. Não por acaso, já há um movimento das redes sociais com apelos para adiarmos as festividades de Natal e Ano Novo, onde os critãos, normalmente, perdoam seus inimigos. Nossos tecidos estão tão esgarçados que sugerem não haver clima para festividades.
Essa onda de violência que o país enfrenta tem um responsável bem conhecido. A todo custo, por razões meramente eleitoreiras, o presidente Jair Bolsonaro vem tentando dissociar sua imagem do ex-Deputado Federal Roberto Jefferson, Presidente Nacional licenciado do PTB. Tudo em vão porque aí é que a imprensa e as mídias sociais se preocuparam em mostrar essas ligações de forma mais efetiva, exibindo fotos dos dois, sorridentes. Por outro lado, existem rumores de que ele teria pedido um indulto ao presidente Jair Bolsonaro, que não irá concedê-lo, naturalmente, pelo menos até o final do segundo turno das eleições.
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