O "Voto Xerifão" é um neologismo criado por este editor, que pode identificar uma tendência do eleitorado nessas últimas eleições, conforme explicamos por aqui. Trata-se de uma hipótese que precisa ser melhor investigada, naturalmente. Nada de muito conclusivo em torno do assunto. Por outro lado, a julgar pelo andar da carruagem política, não seria improvável que estejamos corretos em torno do assunto. Desde já, cobramos os direitos autorais.
Brincadeiras à parte, vamos ao que interessa e comecemos pelos dados técnicos da pesquisa do Instituto Datafolha sobre a corrida eleitoral na capital do Ceará. A pesquisa do Instituto foi realizada entre os dias 24 e 26, ouviu 644 pessoas da capital, está registrada no TSE sob o número CE-01909\2024, com margem de erro de 4 p.p, e índice de segurança ou confiabilidade de 95%. A pesquisa traz a liderança do Capitão Wagner, do União Brasil, um ilustre representante raiz do bolsonarismo, que já vem dando dor de cabeça aos segmentos progressistas do Estado há algum tempo.
Como é do conhecimento dos leitores, tais segmentos andam às turras faz algum tempo, facilitando o trabalho da extrema-direita naquela praça. A briga envolve até irmãos de sangue, como se sabe, e não precisamos entrar nos detalhes mais escabrosos por aqui. Por outro lado, os representantes do campo conservador e de direita também alimentam lá suas rusgas, principalmente em razão da primazia de contar com o apoio do capitão Bolsonaro como padrinho político, como é o caso do próprio capitão Wagner e do Deputado Federal André Fernandes, do PL, que também disputa aquelas eleições.
Ainda é cedo para tirarmos conclusões mais definitivas sobre o franco favoritismo de um dos candidatos naquelas eleições, uma vez que o segundo pelotão encontra-se tecnicamente empatado, dentro da margem de erro do instituto. Eis os números:
Capitão Wagner( União Brasil) 33%
José Sarto( PDT) 16%
André Fernandes(PL) 12%
Evandro Leite(PT) 9%
Célio Studart(PSD) 8%
Eduardo Girão (Novo) 5%
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