Repercute bastante a ausência do governador Tarcísio de Freitas(Republicanos-SP) e do prefeito Ricardo Nunes(MDB-SP), em evento oficial, onde ministros do Governo Lula assinariam contrato de licitação para a ampliação de obras do metrô em São Paulo. Em represália, os ministros se recusaram a assinar o contrato, ampliando ainda mais as zonas de atrito entre o Poder Central e o ente federado rebelde.
O governador Tarcísio de Freitas é um dos principais padrinhos da candidatura de Ricardo Nunes à prefeitura de São Paulo. Na realidade, ao seu projeto de reeleição. Até recentemente, constituiu-se num dos principais fiadores do nome do coronel Mello Araújo, ex-Rota, como o indicado para concorrer à vice na chapa de reeleição. Nunes, por outro lado, não ficaria muito à vontade num evento com a presença de Guilherme Boulos, que concorre ao mesmo posto, apoiado pelo Palácio do Planalto.
Para completar o enredo, sua ex-Secretária de Relações Internacionais, Marta Suplicy, também estava presente ao evento. Não há como disfarçar que já estamos em plena campanha política, daí se entender essas idiossincrasias. Por outro lado, eventos institucionais como este, são os ossos do oficio que o homem público precisa engolir. Sugere-se que o público era relativamente controlado, daí as vaias à ausência dos dois gestores. Pelo andar da carruagem política, se eles estivessem presentes também não seria diferente. Que situação, senhores!
Nenhum comentário:
Postar um comentário