Por vezes, as contas não fecham, mas permanecem ali dentro de uma eventual margem de erro, passíveis de ser corrigidas. Não é bem este o caso das contas do Partido Liberal apresentadas ao TSE, onde existe uma diferença de apenas 407 milhões entre o mantante de despesas efetuadas e as notas fiscais apresentadas para justificá-las. Vai ser muito difícil chegarmos aqui a algum ajuste. Não conhecemos bem qual será o desdobramento dessas contas que não batem junto ao Tribunal Superior Eleitoral,assim como as consequências que poderão advir sobre o Partido Liberal.
Até recentemente, foi divulgada uma pesquisa de popularidade dos partidos políticos no país. Sempre é aconselhável, por razões diversas, acompanharmos a quantas andam o prestígio ou a credibilidades das instituições no país junto à população. Algumas delas estão com a credibilidade mais baixa do que poleiro de pato. Por vezes, as próprias instituições estão tomando essas iniciativas, mas não vamos aqui citar nomes para não "melindrar", um verbo bastante aplicado nesses tempos bicudos que o país enfrenta.
O Partido dos Trabalhadores lidera essa pesquisa, seguida pelo Partido Liberal. Não deixa de ser curioso como o PL aparece logo em seguida ao PT, embora isso possa ser creditado em razão desse clima de polarização criado nos tempos difíceis das disputas políticas recentes. De qualquer maneira, não deixa de ser interessante essa pesquisa, sobretudo pela ascendência de um partido como o PL. Em relação ao PT, nenhuma surpresa. Há um longo tempo o partido sustenta essa posição.
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