Crédito da foto: Maurício Netto\Instagram. |
Para usarmos uma expressão da filósofa Hannah Arendt, ocorreu uma banalização do mal. A ressaca ou inhaca ainda permanece produzindo seus estragos, como nesta última tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul, que resultou na morte de 41 pessoas, vítimas das fortes chuvas que caíram em algumas cidades do estado. Medidas preventivas poderiam ter sido tomadas? Sim. Isso, no entanto, vale para todo os entes federados, que, com raras exceções, não costumam se mover quando dos dias ensolarados, antevendo as tempestades. Aqui em Pernambuco, por exemplo, depois de tragédias ocorridas, o Governo Federal liberou recursos para construção de barragens que nunca foram construídas. Pior: Os recursos foram desviados. Não seria improvável que voltássemos a enfrentar novas tragédias.
No caso específico do Rio Grande do Sul, polêmicas à parte, havia uma previsão de precipitações acima do normal, de acordo com os institutos de meteriologia. O mais trágico disso tudo, no entanto, é que partidários de um bolsonarismo canhestro, tacanha e desonesto anda espalhado fake news sobre o assunto, em alguns casos responsabilizando o Governo Lula por inação e ou por omissão, já que o fato ocorreu durante sua viagem à India. Parlamentares e alguns jornalistas embarcaram nessa narrativa criminosa, o que está mobilizando a Polícia Federal no sentido de identificar os responsáveis pela disseminação dessas fake news.
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