Numa conhecida licitação para aquisição de suprimentos para um órgão público estadual aqui no Nordeste, havia uma lista que propunha, além de outros itens curiosos, a aquisição de 470 latas de Farinha Láctea, com previsão de uso para o período de um mês. Era mingau até umas horas. Felizmente, neste caso, os órgão de fiscalização e controle da República agiram em tempo hábil, desaconselhando a aquisição dos itens e pedindo uma apuração do caso.
Ao longo do tempo, já mencionamos por aqui outros inúmeros casos de irregularidades com essas licitações, por vezes materializadas, gerando grandes prejuízos aos cofres públicos e ao bolso dos pagadores de impostos, onde alguns dos quais jamais terão essas iguarias em suas mesas. Desnecessário se faz estarmos citando desses casos por aqui, tamanha a sua incidência e os maus exemplos recorrentes em todas as esferas da máquina pública. Até próteses penianas, lubrificantes e azulzinhos já entraram nessas listas em licitações recentes.
Agora é a vez do cardápio da intervenção federal no Rio de Janeiro, onde existe a suspeita de que recursos destinados aos trabalhos exclusivos da intervenção foram desviados para adquirir uma lista de iguarias para os banquetes gastronômicos de alguns apaninguados. A lista, como sempre, é algo para deixar os pobres mortais com água na boca e lamentando que o seu suado dinheiro de impostos estejam sendo usado para satisfazer essas orgias. Somente de camarão estima-se gastos acima de 400 mil reais. Vamos a lista: Camarão, tortas holandesas, cajuzinho, presunto parma, cream cheese, geleia de fruta, mel, bacalhau, vinho e salgadinhos diversos.
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