Não deve ter sido por acaso, que o Ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, foi convocado para dar explicações sobre um grupo de trabalho intitulado: "Os adversários da democracia e da república não terão um dia de paz." Na ocasião, em sessão tumultuada, até sopapos foram trocados entre parlamentares do Governo e da Oposição. A rejeição do Marco Temporal pelo STF também pode entrar neste cipoal de indisposições explosivas. Por alguma razão - talvez até de ordem meramente burocrática - ou aguardando para depois da circugia, não saíram as nomeações das diretorias da Caixa Econômica Federal, o que também incomodou os caciques do Centrão.
O Ministro Luiz Roberto Barroso iniciou sua gestão num clima de paz, afirmou que deverá usar as redes sociais em seu mandato, promessa que já está sendo cumprida, com a recomendação do Hino Nacional, na voz de Maria Betânia, em interpretação magnífica. Infelizmente, no entanto, o clima é de beligerância. Instigado a comentar sobre a recente tomada de decisão da Câmara Federal, o ministro observou que já houve um precedente histórico para algo do gênero: Durante a Ditadura do Estado Novo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário