A Polícia Federal está nas ruas, cumprindo mandados de busca e apreensão, no escopo da 17ª fase da Operação Lesa-Pátria. Mesmo com as Papudas e as Colméias cheias, isso parece que não acaba nunca. Já pensaram até em julgamento online, o que suscitou enormes polêmicas. na realidade, a pregação de ódio, inerente ao bolsonarismo, produziu efeitos extremamente danosos para segmentos da sociedade brasileira. Uma insanidade. Parte da sociedade brasileira está precisando ir para o divã. Há algo de muito grave.
O primeiro condenado em função dos atos golpistas do 08 de janeiro alega que está enfrentado problemas pessoais sérios, cuja família está vivendo de doações de cestas básicas. Um outro dele, com prisão relaxada recentemente, voltou à carga das agressões a membros do judiciário, tendo que voltar novamente ao sistema prisional. No Brasil, por muito pouco - este foi o grande ganho da eleição de Lula - não tivemos um regime autoritário e fascista consolidado. O ódio é o alimento do fascismo. O "mito", para sobreviver, precisa escolher seus inimigos.
Mesmo depois de arrecadar 17 milhões através do PIX, o líder se apresentou como um "coitadinho", aquele que continua comendo pastel com caldo de cana e é perseguido por inimigos ferozes. Os dispositivos continuam montados. As minas fascistas estão no solo. E num solo fértil, por assim dizer, posto que plantadas num país com as nossas características históricas, baseadas nas desigualdades, no autoritarismo, no genocídio de minorias, como negros e índios. Matéria da Folha de São Paulo, por exemplo, menciona a possibilidade da existência de não um, mas de dez encontros para se tratar do golpe de Estado que estava em andamento. Até périplos por organismos internacionais com representação no país teriam ocorrido, com sondagens sobre o assunto.
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